Um nome
Cravei teu nome
em meu pescoço.
Por onde os vasos sanguíneos
dançam.
Por onde o som
que ecoa
escapa.
Por onde
um dia vi a morte.
Cravei teu nome em meu verso. Em meu dia a dia. “Quero ficar no teu corpo feito tatuagem”. E eis que a tatuagem vai ficar em meu corpo. Mas o teu amor onde fica?
O que fica é seu nome
e vago,
vago…
Escapole entre a respiração das aves
e assobia.
Teu nome é eterno.
Porém teu amor,
efêmero.