Um nome

Cravei teu nome

em meu pescoço.

Por onde os vasos sanguíneos

dançam.

Por onde o som

que ecoa

escapa.

Por onde

um dia vi a morte.

Cravei teu nome em meu verso. Em meu dia a dia. “Quero ficar no teu corpo feito tatuagem”. E eis que a tatuagem vai ficar em meu corpo. Mas o teu amor onde fica?

O que fica é seu nome

e vago,

vago…

Escapole entre a respiração das aves

e assobia.

Teu nome é eterno.

Porém teu amor,

efêmero.

Tayla Ferreira
Enviado por Tayla Ferreira em 02/06/2013
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