PAIXÃO PROIBIDA
PAIXÃO PROIBIDA
Livre ousada de repente chegou sequer avisou e se instalou
Não pediu licença se apoderou sem pensar nos problemas
Apenas veio e como semente se enraizou inteira no coração
Florindo em ramos deixando crescer o fruto proibido da paixão
Fruto doce exposto cobiçado e pronto para ser saboreado
Sem medo de ser aprisionado balança ao vento sua beleza
E torna-se alvo certeiro das armadilhas e enredos de uma trama
Tecida suavemente e caprichosamente pela teia da vida
Assim o fruto vai se enredando sendo tecido como em uma teia
A perceber a armadilha tenta fugir já não adianta cede e fica
Este enredado como uma presa em longa teia tecida que domina
A cada instante se vê consumido com um consentimento mudo
Lentamente aos poucos sentindo como um corpo em brasa
Que vai consumindo queimando sem nada poder dizer
E a paixão se alastrando fincou raízes fortes e profundas
Fica pulsando a vida de uma paixão proibida sem fim
Celi Romão