EU PREFIRO TER CERTEZA

Encontrei-me perdido.

Havia uma parte de mim

Que caminhava sozinho.

Eu procurei o meu melhor...

Decerto, não estava completo.

Precisava do que estava perdido.

O interno-externo.

A dúvida reside no medo que navega,

No choro, no fogo, no interno-externo.

Isto traz à tona a confissão.

A confissão aspira o inconsciente guardado.

O Inconsciente-mente, chora.

O choro é covardia, impotência acumulada.

Conscientemente não pode perceber,

Porque o consciente-mente.

A mente mente?

A mente mente?

Todas às duvidas,

É a espera de uma única certeza.

Mas tudo fará sentido,

Tudo só valerá a pena,

Quando estiver completo.

Sim, a certeza pode ser covardia.

Posto que, resgatar a felicidade

Significa necessária-mente fugir da realidade.

Já que o que é necessário-mente

A certeza pode ser covardia.

Ou, pode ser amor*

Eu prefiro acreditar no amor...

Ramon Catarse
Enviado por Ramon Catarse em 31/05/2013
Reeditado em 31/05/2013
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