Assim, pela tarde,
sua voz ao telefone,
demasiadamente bela.
Friamente, sincera.
Não posso, não devo,
não quero! Hesitante...
ainda assim, distante.
A voz sutil, singela.
Partiu, como um raio.
Foi-se, sem direção
à uma dimensão errante.
Sangrou sem piedade,
meu coração amante...