O tempo que me marca
O casamento me marcou por longos sete anos
Um tempo onde existia a mutualidade do carinho e do respeito
Nos primeiros anos tudo era novidade repleta de sonhos
O novo nos enchia a vida de graça sem desesperos
Porém, em determinado período.
Nosso amor foi colocado à prova
Inexistiam diálogos, não tinha marido.
E a ausência deste, a cada dia, nos distanciava.
Como era difícil dormir a noite sozinha
Enquanto ele prostrava-se frente à televisão
Antes um programa, depois um jogo, motivos detinha
E dia-a-dia uma desculpa que justificava sua ação
Meu valor sumiu, não existia apreço.
E a monotonia tomou conta de nossas vidas
Nesse tempo, de ranhuras de nossa vaidade, reconheço.
Um grande amigo que me estende as mãos, quantas duvidas.
Não sou culpada por me permitir a isso
Muito menos reprimir meus desejos e sentimentos
O que acontece, é que com ele, deixo o submisso.
Sentia-me viva daquele marasmo de lamentos
Porém, este belo moço, possui a mesma sina,
E casado, tendo destino não é diferente do meu.
E hoje entre o sagrado e o profano, se assassina.
Aquilo que nunca, realmente, foi teu.
Desvencilhar-lhe do que me aconteceu
É uma grande indecisão do meu peito
Preciso do que não é, verdadeiramente, meu.
E não consigo apartar-me do que tenho.
Quem entenderá os meus apelos
Talvez eu esteja, sim, no tempo marcada.
Mas antes persistir neste erro
Do que levar uma vida mal amada.
O casamento me marcou por longos sete anos
Um tempo onde existia a mutualidade do carinho e do respeito
Nos primeiros anos tudo era novidade repleta de sonhos
O novo nos enchia a vida de graça sem desesperos
Porém, em determinado período.
Nosso amor foi colocado à prova
Inexistiam diálogos, não tinha marido.
E a ausência deste, a cada dia, nos distanciava.
Como era difícil dormir a noite sozinha
Enquanto ele prostrava-se frente à televisão
Antes um programa, depois um jogo, motivos detinha
E dia-a-dia uma desculpa que justificava sua ação
Meu valor sumiu, não existia apreço.
E a monotonia tomou conta de nossas vidas
Nesse tempo, de ranhuras de nossa vaidade, reconheço.
Um grande amigo que me estende as mãos, quantas duvidas.
Não sou culpada por me permitir a isso
Muito menos reprimir meus desejos e sentimentos
O que acontece, é que com ele, deixo o submisso.
Sentia-me viva daquele marasmo de lamentos
Porém, este belo moço, possui a mesma sina,
E casado, tendo destino não é diferente do meu.
E hoje entre o sagrado e o profano, se assassina.
Aquilo que nunca, realmente, foi teu.
Desvencilhar-lhe do que me aconteceu
É uma grande indecisão do meu peito
Preciso do que não é, verdadeiramente, meu.
E não consigo apartar-me do que tenho.
Quem entenderá os meus apelos
Talvez eu esteja, sim, no tempo marcada.
Mas antes persistir neste erro
Do que levar uma vida mal amada.