Lá pela madrugada...
Meus olhos mandam em tua censura,
moribundos,
medrosos,
sem hálito!
Quando eles andam,
não encontram os teus
e são só meus.
Mas é bastante a porta fechar-se,
a lua esconder-se...
que tudo chega.
Meu maior prazer é ouvir o teu gemido,
aqueles baixos gritos
esses atrevimentos dos nossos desejos.
Tenho medo de tua oração
quando tu te deitas fria,
sem as doces agonias
dos nossos beijos.
Não nos há melhor mundo
que as noites do nosso quarto,
apagado na brancura de nossas loucuras
de amor!