Água na boca
Assim a boca que dá água na boca
Que água a boca aguada em amar
Sonhando beijos em pleno altar
Altar ladrilhado de sonhos
Jateado em alquimia das flores
Margeado em amor cristal
Que salga a boca mas é doce o sal
Um sabor gostoso do irreal
Misterioso em agridoce
Como vinho suave e seco
Suavemente saboroso faz desejar
Secamente real faz despertar
E querer beijar ainda mais
Sedenta é a boca que pede água
Os lábios carnudos parecem convite
Abre o apetite da própria fome
Beber o beijo que o desejo consome
Alimentar a boca e matar a fome
Torturar mais sem pronunciar o nome
Ir mais além e saquear a sede
Roubar em beijos de licor
Beijar a boca com pele em flor
Tocar com a língua e sequilhar de amor
Derreter como um fino alfajor
Atrair ainda mais o beijo e sabor
Arfar em suspiros ao provar o licor
Beijar a boca e arder de amor
Saciar os lábios e beber o mel
Silenciar a voz e tocar o céu
Assim é a boca que dá água na boca...
Assim a boca que dá água na boca
Que água a boca aguada em amar
Sonhando beijos em pleno altar
Altar ladrilhado de sonhos
Jateado em alquimia das flores
Margeado em amor cristal
Que salga a boca mas é doce o sal
Um sabor gostoso do irreal
Misterioso em agridoce
Como vinho suave e seco
Suavemente saboroso faz desejar
Secamente real faz despertar
E querer beijar ainda mais
Sedenta é a boca que pede água
Os lábios carnudos parecem convite
Abre o apetite da própria fome
Beber o beijo que o desejo consome
Alimentar a boca e matar a fome
Torturar mais sem pronunciar o nome
Ir mais além e saquear a sede
Roubar em beijos de licor
Beijar a boca com pele em flor
Tocar com a língua e sequilhar de amor
Derreter como um fino alfajor
Atrair ainda mais o beijo e sabor
Arfar em suspiros ao provar o licor
Beijar a boca e arder de amor
Saciar os lábios e beber o mel
Silenciar a voz e tocar o céu
Assim é a boca que dá água na boca...