Yo Soy Cigarra
Ah! Como queria eu agora afagar meu violão.
Acariciá-lo, como antes fazia, um suave dedilhar
Transformar em canções todos os versos de amor
Que em todos os meus tempos eu escrevi.
Canta-los-ia para ti, com a força de uma cigarra.
Qual a que me chamaste para ouvir, lembra-te?
Assim como ela, explodiria até te seduzir.
Voarias comigo, grávida de meus versos, gerados dentro de ti.
Pero ahora, ¿qué hacer? Mis manos no me obedecen.
Mi guitarra relegado al cuarto de adornar esquina.
llora, un grito silencioso, bien cuidado en su interior.
Él sabe que de mí no puede ser apreciado mas.
Mas ainda me resta o meu fôlego, minha voz.
Vou cantar, mesmo à capela, para tentar te envolver.
Que insano sou eu. Como posso querer tal façanha?
Não posso roubar-te do teu mundo, o universo iria ruir!
Calo-me então. Apenas escreverei meus versos tristes.
Isso posso fazer, sim letras negras no fundo branco.
Vou deitar fora este amor que não cabe dentro em mim.
Gritarei aos outros tão alto que os venha a alertar:
Fujam, Fujam de um amor que seja impossível!
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