A Debutante

Maria, a debutante de olhos fulgorosos

Tal esplendor já radiante em tão nova idade

Posso eu me julgar alguém grandioso

ao ponto dos seus olhos, porteiros de sua febrilidade

me notarem nesta noite de outubro?

Maria, a debutante do sorriso fervoroso

Deitada em um jardim de rosas a vi

ou será que me enganei e não percebi

Já que a cada palavra proferida por ela

por um momento me deixa nervoso?

Posso eu, para a debutante me declarar

revelando o meu segredo de lhe amar

ou apenas lhe darei parabéns

Por medo de sua pessoa me rejeitar?

Então, Maria debutante

nesta noite, é de sua livre escolha

deixar-me, aprendiz do trovadorismo

na solidão cínica da noite

ou dentro da tua vida

Para que teu coração me acolha

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Willameh P
Enviado por Willameh P em 30/05/2013
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