Déjà vu

Déjà vu
Déjà vu de você em mim
Uma visão de você no infinito
Uma estrofe de um poema

Que nunca foi escrito
Déjà vu que me faz sonhar
Indagar para o horizonte
Onde andará esse amante

Que atravesso em mar olhar
Afugentando o torpor
Embriagando-me de amor
Me perdendo em amar

Rabiscando nas nuvens
Me perfumando em ciúmes
Das estrelas e do luar
Por serem musas e te inspirar

Do sol que tua pele aquece
Das coisas que te apetecem
Gosto suave que não se esquece
Acho que enlouqueço

Não sai de mim não te esqueço
Déjà vu que virou tormenta
A loucura que apimenta a vida
Que ardida fica dividida

Entre encontros e despedidas
Dentre todos os sentidos
Os cinco são desmedidos
Como pedras que serão polidas

Déjà vu que a mente alimenta
Miragem que a visão sustenta
Ilusão que ultrapassa os canais
Das fronteiras para o real...
Amor?