Despertar da Cultura

Minha mãe subia a bocaina rumo à raiz
A solicitar víveres eu via
Tamanha a inópia em que vivia
Ninguém o alento negava
Alegremente um pouco de cada coisa oferecia.

Ao final do dia, de embornal cheio minha mãe vinha
Trazendo felicidade aos filhos em casa
E eu ainda criança cheio de esperança dizia
Um dia muito embora eu não seja pássaro voo sem asas.

E não tentarei buscar alento só pra mim, mas sim,
A todos do universo
Porque o inverso dos homens fez-me assim.

E nada pedirei senão a lembrança de que ali passei
Infância sofrida no campo rural
Ainda hoje a beleza do povo de Sericita
Persiste em me oferecer brilhantismo sem igual

O Primeiro Despertar da Cultura no mês das flores
Sonho realizado, inconteste Amor.
Fez em minha alma festa sensacional.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 26/05/2013
Reeditado em 26/05/2013
Código do texto: T4310032
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