O Elo de Amor



Tenho sede,
Sede de amor,
Amor incontido,
Incontido e solitário,
Solitário de amor.

Amor que ofereci para você,
Você, que sempre reinou no meu peito.
Peito este abatido e desolado,
Desolado pela mulher que sempre amei,
Amei e amo com intensidade,
Intensidade dedicada a esta linda mulher,
Mulher esta que amei de verdade.

Verdade será quando disser o que sinto,
O que sinto e desejo,
Desejo que queima o coração,
Coração ardente de amor,
Amor que arde pela saudade.

Saudade que não dá trégua,
Trégua para respirar a felicidade,
Felicidade que fugiu, abandonou este homem,
Homem simples, sincero e apaixonado.

Apaixonado pela mulher que vira sereia,
Sereia que vive no mar como uma princesa,
Princesa linda, de grande beleza,
Beleza que se confunde com o mar sem fim.

Fim que está próximo deste homem velho,
Velho de experiência, velho de idade,
Idade que levou a vida e a juventude.
Juventude que já o fez mudar o mundo.

Mundo antes mágico, agora sem vida,
Vida que se esvaiu com o vento,
Vento delicado, vento descuidado,
Descuidado por natureza,
Natureza de um sentimento desvirtuado.

Desvirtuado por aquela que ele tanto amou,
Amou de todo o coração, de toda a alma,
Alma iluminada, agora apagada,
Apagada de amor, apagada de sonhos.

Sonhos que continuam a dar esperança,
Esperança que nunca morre neste jovem velho,
Velho que ama como jovem, uma jovem criança,
Criança esta que deseja sempre mudar o mundo,
Mundo em que vive perambulando,
Perambulando atrás da mulher que ama.

Ama muito mais que a própria vida,
Vida oferecida para esta única mulher,
Mulher que vive nos mares sem fim,
Fim que está próximo deste grande amante.

Amante que leva a sua esperança avante,
Avante até que tudo vire romance,
Romance que será vivido algum dia,
Dia este esperado por quem vive,
Vive da essência do néctar do amor.

Amor que me levará ao mar da minha princesa,
Princesa que carrega a essência da minha vida,
Vida dedicada a esta linda e adorável mulher,
Mulher que amo, idolatro e desejo,
Desejo muito mais, que minha própria existência.

 
Mauro Veríssimo
Enviado por Mauro Veríssimo em 25/05/2013
Reeditado em 08/12/2020
Código do texto: T4309115
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