CIRANDA
Na ciranda da vida
A menina se enrolou
Deixou a vigilia de lado
E o ciúme a pegou
Ela tão equilibrada
Do trapézio despencou
E ainda muito assustada
Nem num fio se agarrou
O amor que ela mantinha
Era vidro e se quebrou
E tambem seu coração
Num mosáico transformou
Suas lágrimas são tantas
Que ela própria se afogou
Mas espera que esse pranto
Lave o que o ciúme sujou
Pois prá ela não existe
Nada tão grande como esse amor!