Aliás

Ali ás onze e vinte

Te encontro

Como sempre

Com o mesmo requinte

Que aliás

Só você sabe

Como despertar

É só tirar...

Os brincos

Se livrar dos sapatos

E pronto

Começamos a brincar

Meias...

Meias luzes

Parecemos

Dois vampiros

quando nos escondemos

Do sol...

Para poder nos amar

Aliás nós somos mesmo vampiros...

Alliens, mocinhos, bandidos

Vivemos em diversos filmes

Pra que nunca

Possamos acabar...

Eu mesmo aliás

Já fui seu James dean

Hoje sou seu primo, Basílio

Amanha vamos nos reinventar

Por que isso se chama amor

Quando amamos mudamos

Adoramos ficar no exilio

Achamos magnifico

Ficar sem ar

O que aliás

Não é nenhum sacrifício

Por que beijos são para tirar o folego mesmo

Por que se não forem de queimar a roupa

Não valem a pena...

Tanto viço

E eu, vixe maria

Preciso viver tudo isso contigo

Por que És meu vicio

Não sou nada

Sem seu bom dia

E não tem buda,

Macumba

Ou padre ciço

Capaz de fazer acabar

Com esse feitiço

Com essa nobre sensação

Que me devora

Que é amar por amar...

E não se preocupar com o mundo

E não se preocupar com nada

que acontece lá fora...

...

aliás

já são duas horas

já tenho que ir embora.

Basilio de Brito
Enviado por Basilio de Brito em 25/05/2013
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