Aliás
Ali ás onze e vinte
Te encontro
Como sempre
Com o mesmo requinte
Que aliás
Só você sabe
Como despertar
É só tirar...
Os brincos
Se livrar dos sapatos
E pronto
Começamos a brincar
Meias...
Meias luzes
Parecemos
Dois vampiros
quando nos escondemos
Do sol...
Para poder nos amar
Aliás nós somos mesmo vampiros...
Alliens, mocinhos, bandidos
Vivemos em diversos filmes
Pra que nunca
Possamos acabar...
Eu mesmo aliás
Já fui seu James dean
Hoje sou seu primo, Basílio
Amanha vamos nos reinventar
Por que isso se chama amor
Quando amamos mudamos
Adoramos ficar no exilio
Achamos magnifico
Ficar sem ar
O que aliás
Não é nenhum sacrifício
Por que beijos são para tirar o folego mesmo
Por que se não forem de queimar a roupa
Não valem a pena...
Tanto viço
E eu, vixe maria
Preciso viver tudo isso contigo
Por que És meu vicio
Não sou nada
Sem seu bom dia
E não tem buda,
Macumba
Ou padre ciço
Capaz de fazer acabar
Com esse feitiço
Com essa nobre sensação
Que me devora
Que é amar por amar...
E não se preocupar com o mundo
E não se preocupar com nada
que acontece lá fora...
...
aliás
já são duas horas
já tenho que ir embora.