ATÉ O FIM
JB Xavier
Visto-me de esperança,
Ainda que tua ausência me sussurre saudades,
E avanço lentamente pelo vale das expectativas
Beijando o vento, em sutil carinho
Só possível ao viver tuas lembranças...
Dispo-me de mim, despojando-me
De todos os tolos projetos
Onde construí castelos intangíveis,
Iludido pela forma,
Quando o que desejavas, era apenas carinho...
E sigo, voando com asas de cera
Em direção ao sol...
Sentindo o arrebol sempre mais próximo
Embora sabendo-o inatingível,
Porque sem ti, o horizonte não existe...
Teço de soluços meus versos,
Enquanto brindo com um meigo sorriso
À taça vazia, nas quietudes trovejantes
Que aguardam tempestades,
Murmurando ao vento que ainda somos amantes...
Aspiro auroras,
Na esperança dos renascimentos,
Inverto a vida, sem mais nada esperar de mim,
Apenas sigo, de ocaso em ocaso,
Esperando por ti, até o fim...
* * *
JB Xavier
Visto-me de esperança,
Ainda que tua ausência me sussurre saudades,
E avanço lentamente pelo vale das expectativas
Beijando o vento, em sutil carinho
Só possível ao viver tuas lembranças...
Dispo-me de mim, despojando-me
De todos os tolos projetos
Onde construí castelos intangíveis,
Iludido pela forma,
Quando o que desejavas, era apenas carinho...
E sigo, voando com asas de cera
Em direção ao sol...
Sentindo o arrebol sempre mais próximo
Embora sabendo-o inatingível,
Porque sem ti, o horizonte não existe...
Teço de soluços meus versos,
Enquanto brindo com um meigo sorriso
À taça vazia, nas quietudes trovejantes
Que aguardam tempestades,
Murmurando ao vento que ainda somos amantes...
Aspiro auroras,
Na esperança dos renascimentos,
Inverto a vida, sem mais nada esperar de mim,
Apenas sigo, de ocaso em ocaso,
Esperando por ti, até o fim...
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