filho da...
como me proteger do teu beijo
se onde quer que vá o desejo?
pra quê fingir que não te procuro
e prosseguir bem mais inseguro?
pra quê esconder as dores no armário
e apurar depois o inventário?
se febre alta é minha invenção,
pra quê culpar o meu coração?
se a plantinha não foi regada,
posso dizer que fostes culpada
pois não levastes ela contigo?
e o que dizer da minha conduta
se não sou mais que um filho da luta
que desde então eu travo comigo?