FRANGALHOS DE MINHA ALMA

Minh’alma sofrida

Se estraçalhou

Por tantas dores

Sangrando.......

Chorando......

Pelos medos e desenganos

Minh’alma endureceu

E como animal enjaulado,

como pássaro engaiolado

Mais que dura e fria pedra

Só Entristeceu...

Minh’alma se recolheu

Reclama...

e hoje encolhida,

estarrecida

em seus momentos loucos

Quase desapareceu em busca

De emoção.....

Da insensatez

Da emoção..........

Agora recolho os retalhos

Sangrando.....

Pedaços em frangalhos

Chorando.....

Cortados e recortados

Reconstruo com cuidado

Sorrindo...........

Marcas duras pespontadas...

Cantando.....

Esperando .....

Outra alma apontada para

Sermos nós,

Numa eterna ...

poesia a alma que almejo

Um dia .....

Carmem Lucia C. De Castro

1:00 horas dia 10/01/2009

Carmem Lucia Corrêa De Castro Cirqueira
Enviado por Carmem Lucia Corrêa De Castro Cirqueira em 23/05/2013
Reeditado em 17/10/2018
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