FRANGALHOS DE MINHA ALMA
Minh’alma sofrida
Se estraçalhou
Por tantas dores
Sangrando.......
Chorando......
Pelos medos e desenganos
Minh’alma endureceu
E como animal enjaulado,
como pássaro engaiolado
Mais que dura e fria pedra
Só Entristeceu...
Minh’alma se recolheu
Reclama...
e hoje encolhida,
estarrecida
em seus momentos loucos
Quase desapareceu em busca
De emoção.....
Da insensatez
Da emoção..........
Agora recolho os retalhos
Sangrando.....
Pedaços em frangalhos
Chorando.....
Cortados e recortados
Reconstruo com cuidado
Sorrindo...........
Marcas duras pespontadas...
Cantando.....
Esperando .....
Outra alma apontada para
Sermos nós,
Numa eterna ...
poesia a alma que almejo
Um dia .....
Carmem Lucia C. De Castro
1:00 horas dia 10/01/2009