CAMINHO DO VENTO

Imprevisto como os ventos serenos de primavera

Que passam pelas flores deslizando ou despetalando

Com um que de carinho segue para as montanhas

Desliza rápido pelos vales sem rumo sem norte

Não respeita horários, espaços momentos especiais

Porque apenas desconhece o mundo em que circula

Mas chega fica e acaricia faz revoada nas flores

Como um vento travesso querendo encantar

E assim ele segue na busca de seu lugar no mundo

Que só pressente e sente e te ronda te cerca te envolve

E fica perdido no tempo rondando sem querer te deixar

Há momentos que naturalmente pode incomodar

Nesses momentos, por proteção só resta se resguardar

Mas nunca o veja com intenção de invadir destruir

Em suas andanças no mundo na primavera ele é paz

E suas chegadas e ações somente são atos impulsivos

Que pela manhã se aquieta e busca novas paragens

Celi Romão
Enviado por Celi Romão em 21/05/2013
Reeditado em 03/01/2016
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