CAMINHO DO VENTO
Imprevisto como os ventos serenos de primavera
Que passam pelas flores deslizando ou despetalando
Com um que de carinho segue para as montanhas
Desliza rápido pelos vales sem rumo sem norte
Não respeita horários, espaços momentos especiais
Porque apenas desconhece o mundo em que circula
Mas chega fica e acaricia faz revoada nas flores
Como um vento travesso querendo encantar
E assim ele segue na busca de seu lugar no mundo
Que só pressente e sente e te ronda te cerca te envolve
E fica perdido no tempo rondando sem querer te deixar
Há momentos que naturalmente pode incomodar
Nesses momentos, por proteção só resta se resguardar
Mas nunca o veja com intenção de invadir destruir
Em suas andanças no mundo na primavera ele é paz
E suas chegadas e ações somente são atos impulsivos
Que pela manhã se aquieta e busca novas paragens