DIAMANTES

Noite sem lua, vazia,

nós, de amassos, no escuro.

Fome de amar tão vadia,

lhe encostei contra o muro.

Carinhos não mais inocentes,

mãos, sua blusa invadindo.

Linguas brincando indecentes,

desejos já nos possuindo.

Nada mais nos importava,

cegos, surdos, amantes.

No seu corpo eu estava,

brilhavam no céu, diamantes.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 21/05/2013
Código do texto: T4301258
Classificação de conteúdo: seguro