DELÍRIOS
J.B.Xavier
Vem de ti, e de ti verte, unicamente
Esse mistério de um poder supremo,
Essa dor, essa angústia, essa agonia
Que me mantém unido em teu amor
Trazendo-me lágrimas, sim, mas de alegria...
Vem de ti, o brilho que resplandece,
Dessa força que me enleva, levitando,
Dessa aurora que anuncia um novo dia,
Dessa pausa do pensar, dessa coragem,
Que transforma meu amor em ousadia!
Vem de ti a taça sagrada de onde bebo,
Nesse cálice de mel que são teus lábios,
A ofertar-me o buquê das malvasias,
E embebedar-me entre sonhos e delírios...
Vem de ti as oferendas dos meus dias...
Vem de ti essa fé com que caminho,
Esse vigor, esse poder que me domina,
A compulsão desse amor, que eu não teria,
Essa lágrima que insiste em gotejar
Na realidade de minha fantasia!
* * *
J.B.Xavier
Vem de ti, e de ti verte, unicamente
Esse mistério de um poder supremo,
Essa dor, essa angústia, essa agonia
Que me mantém unido em teu amor
Trazendo-me lágrimas, sim, mas de alegria...
Vem de ti, o brilho que resplandece,
Dessa força que me enleva, levitando,
Dessa aurora que anuncia um novo dia,
Dessa pausa do pensar, dessa coragem,
Que transforma meu amor em ousadia!
Vem de ti a taça sagrada de onde bebo,
Nesse cálice de mel que são teus lábios,
A ofertar-me o buquê das malvasias,
E embebedar-me entre sonhos e delírios...
Vem de ti as oferendas dos meus dias...
Vem de ti essa fé com que caminho,
Esse vigor, esse poder que me domina,
A compulsão desse amor, que eu não teria,
Essa lágrima que insiste em gotejar
Na realidade de minha fantasia!
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