Jornada do Amor
Os teus olhos eu sigo com o compasso da procela
Os abraços frementes do vento na cortina da janela.
Os teus olhos eu sigo com os pássaros dançando no céu
As nuvens são acrobatas ou algodão caindo no arranha-céu.
Reconheço o teu brilho nos olhos, este ar tão doce e maroto.
Rios de desejos agitam o enamorar como a lenda do boto.
Noites de luar, nossos olhos serão peixes ávidos a mergulhar.
A íris os sonhos vai capturar e o destino na luz da alma aflorar
No final da noite as pálpebras se fecham em sono reparador
Os cílios serão as cortinas a esconder a jornada do amor.