Já
Já descrente
tão inocente
o sangue não mais fervente
um brado
em pranto
num brando acalento
lento quase parando
coração atarefado sem jeito
no intento de reparar arestas nossas
Já indecente
tão prepotente
o sangue congela minha alma
sem tato
em cacos
a advertir
como um fado tocado
lembrando o advir
e eu tento
reinvento coisas
pra me distrair
quando eu mesma sei que o laço
fui eu que criei
Só eu poderei desunir...
Já inerte
o sangue espera a hora de cair...