Já descrente

tão inocente

o sangue não mais fervente

um brado

em pranto

num brando acalento

lento quase parando

coração atarefado sem jeito

no intento de reparar arestas nossas

Já indecente

tão prepotente

o sangue congela minha alma

sem tato

em cacos

a advertir

como um fado tocado

lembrando o advir

e eu tento

reinvento coisas

pra me distrair

quando eu mesma sei que o laço

fui eu que criei

Só eu poderei desunir...

Já inerte

o sangue espera a hora de cair...

Gammy
Enviado por Gammy em 18/05/2013
Código do texto: T4296755
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