SUMIÇO NA MADRUGADA
SUMIÇO NA MADRUGADA
Chovia fino numa madrugada,
E o vento soprava num assobio fino,
Gelando o meu peito.
Estava de amores com a mulher que amo,
Que amo tanto até o infinito,
Repentinamente ela sumiu de vista,
O vento ciumento a roubou de mim,
Ela deixando minha roupa cheia de carmim.
Procurei-a aqui e ali em todos os lugares,
Não a encontrei mais naquela noite fria,
Mas tinha certeza que ela não fugia,
Apenas esperava o raiar da aurora,
Para vir correndo aos meus braços , ora
A esperança num voo raso a trouxe para mim.