Alma Nua
E novamente as cores no sondar que traz a lua...
Vejo-me de novo na rua completamente nua
Uma alma em prantos e um coração tão vadio
Vejo estrelas, me embriago delas (fantasia)
Percebo a lua, uma calçada sem companhia
Uma caçada de coisas tão minhas, os versos caem
As luzes iluminam, a cidade dorme, (eu viva)
Flores a colher amanhã e te dar... Se cedo achar
Quem sabe dormir num sonho sem posse e sem dimensões
Vagar por outras imagens nesta lua tão, tão baixa
Sentir o vento com seus arrepios e carícias
Cheiro de rosas... Temos um jardim, não temos? (Roubadas?)
Quem diria: nós marginais do mundo e do coração
O que fazer então querida? Amar, amar... “Sem roupas”.