A CAMAREIRA DO MOTEL
Então chegou a hora do poema
Como estou de alma serena
Eu vou botar pra quebrar
E porque hoje é sexta feira
Eu vou jogar a sementeira
Só pra ver no que vai dar
Acho que vou é pra balada
Ter uma daquelas noitada
E arrebentar a boca do balão
Quero umas dez raparigas
Meu computador tem três gigas
E nele eu escuto uma canção
Dessas com gosto de quero mais
E hoje de baixo dos aventais
Das camareiras dos motéis
É onde eu vou me refugiar
E com uma delas me deitar
Salve, salve a existência dos bordeis!
Escrito as 15:44 hrs., de 17/95/2013 por
Vainer de Ávila