A CAMAREIRA DO MOTEL

Então chegou a hora do poema

Como estou de alma serena

Eu vou botar pra quebrar

E porque hoje é sexta feira

Eu vou jogar a sementeira

Só pra ver no que vai dar

Acho que vou é pra balada

Ter uma daquelas noitada

E arrebentar a boca do balão

Quero umas dez raparigas

Meu computador tem três gigas

E nele eu escuto uma canção

Dessas com gosto de quero mais

E hoje de baixo dos aventais

Das camareiras dos motéis

É onde eu vou me refugiar

E com uma delas me deitar

Salve, salve a existência dos bordeis!

Escrito as 15:44 hrs., de 17/95/2013 por

Vainer de Ávila

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 17/05/2013
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