Madrugada...
(...) céu vermelho,
madrugada como espelho;
a vida acorda lá fora,
movimento tímido, aos
poucos, como loucos
uma velocidade agitada,
multidão e solidão
desfilam apressadas
na vida de cada um;
o relógio corre,
o tempo não morre,
os sonhos transcorrem,
eletricidade dos semblantes,
detalhes do instante,
ânsia caminhante;
ideologia ambulante,
amor e dor passeiam;
pensamentos vagueiam
na autenticidade e
identidade que faz,
cada ser único, buscando
plural na singularidade
do amor diversificado e
infinito no grito da vida;
o amor é maior.
Marisa de Medeiros