A noite Chora

Os amores adormecem

Entre pétala e espinho

Ás vezes até padecem

Feito garrafa de vinho

Para serem provados

Suplicam seu carinho

Obstáculos passados

No lastro do caminho

Saudade que apavora

Agora neste friozinho

Doce olhar que devora

Só me reta um cafezinho

Amenizar aquele frio lá fora

Contento-me com beijinho

No peito ainda clama chora

A dor vem bem de mansinho

Ilusão decididamente aflora

A noite chora bem baixinho

No peito a solidão explora

Solidificando meu desalinho.

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 16/05/2013
Código do texto: T4294437
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