ALMA LUNAR
Não há como subrogar tua presença em mim
Pois estou absorto em teu exuberante infinito
Pela lavra de tua infinda sensorial sensibilidade
Nos panoramas do píncaro de tua linguagem
Onde adentro as portas de tua singularidade
Pelo espectro da verve de teus contrastes
Onde sutilmente sintetizo todo o teu acaso
No vão livre deste teu incomparável espaço
O abstrato tempo de tuas emoções latentes
Inerente ao recôndito de tua alma lunar
Onde ouço o cântico de teu silêncio notívago
Valsando arrebatadoramente teu ubíquo ser
No inestimável alento de teu enigmático universo
Sobrevôo tua fluente e inquietante natureza
Até que ecloda toda a tua cadente interioridade
Exale todo o aroma sutil de indomada feminilidade
Para que absorva em ti toda minha solvabilidade
Instigando todos os desejos de minha volúpia
Envolvendo excitando seduzindo todo o meu ser
Pela delícia de tuas malícias inocentemente expostas
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