Da permanência das palavras
Quando dos gestos
Já não houver traço
E os sonhos forem
Lançados ao infinito;
Quando do olhar
Já não houver rastro,
Ficarão as palavras
Sussurradas ao ouvido,
E sua lavra no corpo
Há de fazer mais sentido
Que a lembrança do toque
Há muito perdido.