ADORMECEM

Quando se retira o sol,

cerro os olhos para o descanso.

O que ficou é o que importa e

nada, pois, resta ou perdura,

senão o belo da voz inesquecível,

o brilho dos olhos,

as palavras, o encantamento.

Adormecem comigo

as mãos que as minhas seguraram,

leves toques, afagos endereçados

e aquilo que marcou

do que de mais lindo houve

à luz do dia, recolho-me.

Anoiteço.

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 13/05/2013
Código do texto: T4288668
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