Dois sóis.

Teve que atravessar os sete mares,

rodar pelo céu estrelado

enfrentar as profundezas do mar,

amar sem amado,

sofrer sem ter vivido...

-

Mas um dia...

Ele achou,

finalmente encontrou.

A preciosa dama,

que ele sempre procurou.

-

Sim, ele descobriu esse dom de viver,

mas que dom seria esse?

Amizade? Afeto? Carinho?

Não...

Algo maior,

algo que só quem criou poderia entender,

algo que só o nosso Senhor poderia compreender.

-

Ele lutou, batalhou

fez de tudo para ela entender

o que realmente

estava por querer.

-

Ele viu outras,

outras que por fora eram belas,

mas por dentro, eram megeras.

-

Mas com ela...

Foi diferente,

ela era linda,

meiga,

gentil,

inteligente...

-

Seu peito ardia mais que o fogo do Sol!

Era incrível,

ele achou esse sentimento.

Finalmente, vira o que valera a pena.

Ele disse:

- Sim, sou um ingrato.

Ingrato por saber que mesmo com meus defeitos,

aquele lá de cima sempre me ajudou.

Ingrato , pois por vezes,

reclamei a ele...

-

Ele era feliz,

ela também...

Dois sóis,

que nunca se puseram a brigar,

que nunca se puseram a ressentir.

Dois sóis...

Que nunca se puseram,

a parar de amar...

Edilson dos Santos
Enviado por Edilson dos Santos em 13/05/2013
Reeditado em 01/06/2013
Código do texto: T4288382
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