Dois sóis.
Teve que atravessar os sete mares,
rodar pelo céu estrelado
enfrentar as profundezas do mar,
amar sem amado,
sofrer sem ter vivido...
-
Mas um dia...
Ele achou,
finalmente encontrou.
A preciosa dama,
que ele sempre procurou.
-
Sim, ele descobriu esse dom de viver,
mas que dom seria esse?
Amizade? Afeto? Carinho?
Não...
Algo maior,
algo que só quem criou poderia entender,
algo que só o nosso Senhor poderia compreender.
-
Ele lutou, batalhou
fez de tudo para ela entender
o que realmente
estava por querer.
-
Ele viu outras,
outras que por fora eram belas,
mas por dentro, eram megeras.
-
Mas com ela...
Foi diferente,
ela era linda,
meiga,
gentil,
inteligente...
-
Seu peito ardia mais que o fogo do Sol!
Era incrível,
ele achou esse sentimento.
Finalmente, vira o que valera a pena.
Ele disse:
- Sim, sou um ingrato.
Ingrato por saber que mesmo com meus defeitos,
aquele lá de cima sempre me ajudou.
Ingrato , pois por vezes,
reclamei a ele...
-
Ele era feliz,
ela também...
Dois sóis,
que nunca se puseram a brigar,
que nunca se puseram a ressentir.
Dois sóis...
Que nunca se puseram,
a parar de amar...