CANÇÃO DO SILÊNCIO
Olhos da Terra, em lumes me incendeia,
Qual bela lua no véu do céu a se maquilar
Ao fulgor do sol que no horizonte ateia
Um outro dia, novamente, a nos cortejar.
Vieram estrelas e cometas em girassóis,
Visando o manto que nos reveste de amor.
Ainda que não me aduzam fulvos arrebóis,
Seremos seres a refletir o nosso esplendor.
Mansa neblina a decair por sobre flores
Entre jardins a exalarem os teus perfumes.
Digo-te, amor, que repouso teus olores
Pelos lábios a mostrar-me laços de cumes.
Vibra-se ao ar a luz de outro dia acender
Os vastos campos desmaiados de encanto.
Cantos de aves que entoam o meu prazer
E faz-se silêncio e só assim eu me levanto.
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Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 13 de maio de 2013.
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RADIANTE BRILHO
Encanta-me, os prados cheios de flores
Brancas, amarelas luzem ao vento...
Elas me trazem real contentamento,
Que me faz cantar hinos de louvores.
A natureza é assim, se enche de cores:
O azul deste céu, o branco da lua...
Que bela no alto sorrindo flutua,
Na claridade, tantos esplendores.
No dia limpo, que agora se levanta,
Há um misterioso fulgor, qual promessa,
Faz com que dispense até a minha pressa.
Colho uma rosa, entrego à Maior Santa:
Nossa Mãe, que aos pequeninos surgiu,
Radiante brilho em Fátima fulgiu!
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(Adria Comparini)
Cara amiga Adria, agradeço-te pela belíssima interação. Um poema belíssimo que possui os versos banhados de fé e amor. Obrigado pelo carinho de sempre. Abraço carinhoso a ti.