ah se tu quisesse
Amo-te silênciado como um condenado
preso em cárcera privado
amo-te mudo, desnudo do amor maculado
pois amo-te com o supremo amor-fraterno-atado.
mas atado em minh’alma também amor carnal consome
Inconsolado grita em desejo o teu nome.
Mas não ouves, e não sei porquê.
E é em vão clamor, que me ponho a sofrer.
Pois antes que tivesse-a aos braços meus,
Suspirando e gemendo em calor,
Na doçura de tuas víceras entranhar o meu odor.
E da tua face gerar alegria,
Um doce sorriso, veludoso sino com aroma de flor.
Que soasse em únisson a bater do meu amor...