Um grande Amor

Quero que o tempo pare, no decorrer destas linhas

E tudo em você se cale, para teu calvário

Tuas mãos cheiram a alho quando estás na cozinha

Fazendo ovos mexidos com garfos e facas do armário

Que abre sozinho

Para no tempo estranha sentida comendo doce de banana

Fria gelada fica olhando a tevê estatelada sem se mexer

Entre estas coisas sem nexo sem sexo um suplicio

Pegaram-na a força levaram-na ao hospício

Acabou-se tudo, o mundo já não é o mesmo

Disse que um percevejo tinha virado prego

Inventava carteado para cego, como era cego?

Teu ego saltava, não quero mais eu te carrego

Depois de tudo eu fico sozinho

Foi apenas a dor de uma saudade, que passou,

Que morreu

E agora há quem diga que não era tão sadia

Mas que o louco sou eu

?

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 08/05/2013
Reeditado em 08/05/2013
Código do texto: T4280165
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