EU SEM VOCÊ
Ysolda Cabral
Dia de verão sem sol e sem calor,
Sem praia, sem sorvete de morango,
Sem refresco de maracujá,
Ou um simples caldo de cana;
Tem graça?
Sem chocolate quente, sem um bom livro,
Sem um velho e fofo sofá;
Tem graça?
Noite de lua que a poluição nos tira o luar
E as estrelas do Céu,
Ysolda Cabral
Dia de verão sem sol e sem calor,
Sem praia, sem sorvete de morango,
Sem refresco de maracujá,
Ou um simples caldo de cana;
Tem graça?
Entrar no Mar com medo
E sem saber nadar;
E sem saber nadar;
Tem graça?
Dia de inverno sem frio, sem chuva,Sem chocolate quente, sem um bom livro,
Sem um velho e fofo sofá;
Tem graça?
Noite de lua que a poluição nos tira o luar
E as estrelas do Céu,
Sem jantar, luz ou velas...
Sem terraço ou janela, sem esperas;
Tem graça?
Alvorecer sem cheiro de terra molhada de orvalho,
Sem cheiro de pão assado e café
Pra tirar a preguiça de levantar;
Tem graça?
Entardecer no visor de um relógio;
Tem graça?
Compor um poema para um amor faz de conta,
Ou um amor que não te curte e nem te ler...
Tem graça?
Um violão sem cordas;
Tem graça?
Eu sem você...
Fico totalmente sem graça.
EU COM VOCÊ
Odir Milanez
Calor e sol. O mar o outono abraça.
Eu e você. Nós dois. Manhã miragem.
A praia acolhe o céu, espelha a imagem.
Você e eu. Nós dois de Deus na graça!
Meu abraço o seu corpo ao meu enlaça.
Querentes nos quer mais, Boa Viagem.
Dos coqueiros à sombra, sou sondagem...
Você e eu, Nós dois de Deus na graça!
Voo voos viçosos. Aterrizo.
Você viaja vascas, esvoaça
e volve ao chão da praia, de improviso.
O sol alcança o ocaso. O tempo passa.
Você sorri. Eu rio o seu sorriso.
Você e eu. Nós dois de Deus na graça!
JPessoa/PB
08.05.2013
oklima
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Sem terraço ou janela, sem esperas;
Tem graça?
Alvorecer sem cheiro de terra molhada de orvalho,
Sem cheiro de pão assado e café
Pra tirar a preguiça de levantar;
Tem graça?
Entardecer no visor de um relógio;
Tem graça?
Compor um poema para um amor faz de conta,
Ou um amor que não te curte e nem te ler...
Tem graça?
Um violão sem cordas;
Tem graça?
Eu sem você...
Fico totalmente sem graça.
EU COM VOCÊ
Odir Milanez
Calor e sol. O mar o outono abraça.
Eu e você. Nós dois. Manhã miragem.
A praia acolhe o céu, espelha a imagem.
Você e eu. Nós dois de Deus na graça!
Meu abraço o seu corpo ao meu enlaça.
Querentes nos quer mais, Boa Viagem.
Dos coqueiros à sombra, sou sondagem...
Você e eu, Nós dois de Deus na graça!
Voo voos viçosos. Aterrizo.
Você viaja vascas, esvoaça
e volve ao chão da praia, de improviso.
O sol alcança o ocaso. O tempo passa.
Você sorri. Eu rio o seu sorriso.
Você e eu. Nós dois de Deus na graça!
JPessoa/PB
08.05.2013
oklima
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Nota: Receber uma interação do Odir Milanez da Cunha é sempre motivo de muita alegria e muita honra. Fico até meio acanhada uma vez que, nem sei se o que componho pode ser considerado poesia realmente. O que sei é que meu coração transborda emoção, amor e sensibilidade. A forma que encontro para extravasar ou conter a ''inundação'' é escrevendo o que dá na ''telha''. Então, quando o poeta ler um texto meu e interage com ele, aí sim tudo se torna legítima poesia. Muito obrigada, Oklima!