De prisão e liberdade

Hoje me permitir...

Fazer uso livre da linguagem,

Usando um dos muitos disfarces meus,

Escrevendo meus versos nus, com a minha alma desfraldada,

Dissecada,

Que me faz mergulhar sutilmente nesse insubordinável amor, que queima em meu peito, feito suave brisa em pleno Sol escaldante de verão...

Meus olhos contemplam a geometria circundada do teu corpo quase perfeito...

A me seduzir...

São caminhos- abismos,

Que se abrem frente ao meu olhar com desejos de me devorar e eu me deixo ser possuída...

Mergulhada nessa escuridão de desejos ocultos,

E o corpo a suplicar pela realização do quase impossível desejo latente...

Pulsante,

Arrebatador...

Necessito de alguém que me traga a chave que abre a porta principal,

Para que eu possa ocultá-la e de lá não sair NUNCA mais!

val cunha
Enviado por val cunha em 05/05/2013
Reeditado em 13/05/2013
Código do texto: T4275123
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