De prisão e liberdade
Hoje me permitir...
Fazer uso livre da linguagem,
Usando um dos muitos disfarces meus,
Escrevendo meus versos nus, com a minha alma desfraldada,
Dissecada,
Que me faz mergulhar sutilmente nesse insubordinável amor, que queima em meu peito, feito suave brisa em pleno Sol escaldante de verão...
Meus olhos contemplam a geometria circundada do teu corpo quase perfeito...
A me seduzir...
São caminhos- abismos,
Que se abrem frente ao meu olhar com desejos de me devorar e eu me deixo ser possuída...
Mergulhada nessa escuridão de desejos ocultos,
E o corpo a suplicar pela realização do quase impossível desejo latente...
Pulsante,
Arrebatador...
Necessito de alguém que me traga a chave que abre a porta principal,
Para que eu possa ocultá-la e de lá não sair NUNCA mais!