MAL DE AMOR

Tenho o olhar mergulhado
No poente cor de fogo
Onde busco desafogo
Para o dia amargurado

Trago o peito oprimido
Da viagem curta e dura
E na boca a secura
De quem chora comovido

Mas tenho a alma lavada
Com lágrimas de alegria
Em meio à dor também se via
Que choravas apaixonada

A saudade há de remir
As nossas diferenças
E a cura da nossa doença
Será não mais ter que partir