Dádiva do Amor

O sentido que nos faz vida

Reina em nosso coração

O maior que nos transforma

Reina à nossa salvação

Caminhos hostis e sombrios

passam ao sentido mudar

Mas o nosso maior sustento

Nos faz acreditar

Alguém que não tem medo

Que não tem nenhum temor

Roga sincero para o céu,

para o nosso grande Senhor

Ele profetiza o melhor

Ainda que achamos ser o pior

Nossa agonia insistente

A pressa que nos corrobora

Na natureza humana que implora

Dos joelhos cansados

Dos montes punhos enfadados

Voltas dadas e perguntadas

Será essa a minha cruz?

Pedras avistam o teimoso

Tão impaciente e saudoso

Sinais descem pelos céus

Transcendendo o brilho de um vél

Tudo o que pergunta-se

É sobre o amor

A fé do maior de todos

a esperança do louvor

Não valemos nada sequer

Nos irritamos sem motivos

Vemos até a maldade

Escurecer a nossa verdade

E é nessa hora que todos batem

Nos sinos claros de ouro

E tão Poucos os que mantêm

O clarão ante o divino

Do que antes tão pequenino

Tornara-se o maior de Todos

Vindo ao choro do pobre humano

que em instantes se permeia

a fé branda que nos rodeia

fazendo aos caminhos traçar

aos obstáculos encarar

por fim ao medo de vencer

e em si próprio acreditar

E bem longe conseguir ver

A vitória em forma de dança

juntos os passos de criança

Unir as dádivas do senhor

da esperança, da fé

e do nosso grande amor.

João André
Enviado por João André em 04/05/2013
Código do texto: T4274351
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