Dádiva do Amor
O sentido que nos faz vida
Reina em nosso coração
O maior que nos transforma
Reina à nossa salvação
Caminhos hostis e sombrios
passam ao sentido mudar
Mas o nosso maior sustento
Nos faz acreditar
Alguém que não tem medo
Que não tem nenhum temor
Roga sincero para o céu,
para o nosso grande Senhor
Ele profetiza o melhor
Ainda que achamos ser o pior
Nossa agonia insistente
A pressa que nos corrobora
Na natureza humana que implora
Dos joelhos cansados
Dos montes punhos enfadados
Voltas dadas e perguntadas
Será essa a minha cruz?
Pedras avistam o teimoso
Tão impaciente e saudoso
Sinais descem pelos céus
Transcendendo o brilho de um vél
Tudo o que pergunta-se
É sobre o amor
A fé do maior de todos
a esperança do louvor
Não valemos nada sequer
Nos irritamos sem motivos
Vemos até a maldade
Escurecer a nossa verdade
E é nessa hora que todos batem
Nos sinos claros de ouro
E tão Poucos os que mantêm
O clarão ante o divino
Do que antes tão pequenino
Tornara-se o maior de Todos
Vindo ao choro do pobre humano
que em instantes se permeia
a fé branda que nos rodeia
fazendo aos caminhos traçar
aos obstáculos encarar
por fim ao medo de vencer
e em si próprio acreditar
E bem longe conseguir ver
A vitória em forma de dança
juntos os passos de criança
Unir as dádivas do senhor
da esperança, da fé
e do nosso grande amor.