Infinito de mim...
(...) eu não quero essa
ansiedade, essa angústia,
e, o medo que paralisa;
eu quero um vento
surrupiando o pensamento
trazendo brisa leve
suavemente em movimento;
quero a singela rosa amarela
pra enfeitar a aquarela, as
flores do campo e os
pirilampos acendendo
os campos;
eu quero a lua na minha dor
te levando deslumbrante
o meu gigante amor;
eu quero cantar como a
doçura do bravio mar,
na delicadeza de amar;
eu quero sonhar, e no
infinito me eternizar,
eu amo e quero
continuar amando.
Marisa de Medeiros