RIMAS DE AMOR
(Sócrates Di Lima)
Escrevo cartas de amor,
Sem dona,
Minhas rimas com pudor,
Que não me abandona.
Minhas poesias que cantam,
Nos versos que rimam,
Nos murmúrios que gritam,
Pelos lábios que calam.
E nos olhos da imensidão,
Que enxergam fundo o cração,
Traduzem na paixão a visão,
Em um monumental coração.
Como as flores que trazem beleza,
Aromas de tantos sentidos,
Olhares de tanta riqueza,
Que faz da voz do amor gemidos.
E nos céus de nuvens claras,
No seu azul celeste,
Outras cores de formas raras,
Nas cores do amor que se mistura e se veste.
Rimas de amor que eu faço,
Extraídas do caule da imaginação,
Produzidas com a seiva em melaço,
Do mel dos beijos de alucinação.
E se no corpo molhado,
do suor dos movimentos da alma,
No vai e vem do desejo marcado,
No compasso e descompasso em calma.
Sem pressa de ir embora,
Sem pressa de deixar a boca,
Sem pressa de pensar em lá fora,
Depois que a saudade toca.
Em rimas de amor eu me faço,
Me componho em versos e prosas,
Das tristezas então me desfaço,
Cubro o amor no ninho em pétalas de rosas.
E no incenso que aromatiza a saudade,
Refletindo o amor nas luzes do meu espelho
Faço as rimas do desejo da felicidade,
Esperando-a chegar quase nua em um vestido vermelho.
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