AMOR PLATÔNICO I
Vitória da Conquista, 15 de agosto de 2005
Ao te ver fico perplexo
Repito frases sem nexo
Que passam a me confundir...
Eu gostaria de estar
Cá no meu canto a sonhar
Sem desejar te seguir...
Mas sofro a força do vento
Que me traz ao pensamento
Tua beleza tão singela...
Fico então, a meditar,
Volto, de novo, a sonhar
Com tua imagem tão bela...
Já não sei o que fazer
Venho tentando te esquecer
Me esforço, mas não consigo...
Conto os dias que me restam
E as incertezas que atestam
Que sofres com meu castigo!...