DENTRO DO SEU CORAÇÃO
“DENTRO DO SEU CORAÇÃO”
Dentro do seu coração,
A vida vai morar;
A justiça não vai ignorar
E vai aplacar...
O castelo que irá me libertar,
Fortuito,
Afeito, amigo,
E transpor os medos que sinto,
De mim mesmo,
Pelo bem precioso...
De amar-me, em vício.
Dentro do seu coração,
A paz vai me animar,
E recrear o arbítrio
E violar a tristeza,
Em trio...
Em que beleza, felicidade,
E seu sorriso,
Serão o Olímpio,
Por onde libertarei o Deus
De seu coração aventureiro.
Dentro do seu coração,
A fração que não foi vida
Em desejos de cotas
Distribuirão desejos
Para mim,
Que em seu peito,
Sempre vejo.
Dentro do seu coração,
A astúcia vai me abraçar
Como quando alguém
Que irá se recordar
Quando lhe dei,
O primeiro beijo!
Dentro do seu coração,
Os jardins vão me secar
E irão reportar,
Todas as lágrimas,
De todos os ciclos de arrependimentos
Para se transformar,
No ar de seu emprego.
Em flores de adrenalina,
De lindas vidas;
De se olhar seus olhos vivos,
Para dentro de mim mesmo,
Flor e começo,
Em que recebo,
O luar em forma de respeito,
Nos seios em que bebo a vida.
Dentro de seu coração,
Em se voar...
O seu avistar...
Mata a mácula
E a transporta para os defeitos
Aos fatos que iram traçar
Os fartos caminhos
Que nos trarão,
Um bem supremo
De amá-la pela relva e pelo mar,
Com um coração...
E seu timoneiro.
Dentro do seu coração,
A visão,
E o cortejo...
Que irá se dar!
É que te amo inteiro,
E impávido e incapaz,
De me deixar sem o par
Dos lábios que recontam os beijos.
Formais em responder
As festas em que se bailará
Para os cortejos,
Para onde vá!
Dentro do seu coração,
Irei morar...
Morrer e germinar,
Para te dar a paz,
De quem te ama por inteiro.
Dentro do seu coração,
O destrato de se magoar
Será o sonho que me fará lidar
Com a fuga para de um começo
Feito berço que se fartará amar
Em que seus dedos,
Não se mostrarão abstratos,
Quando em que seu coração,
Farão indicar,
Meu paradeiro!
Dentro do seu coração,
Em que ontem, de forasteiro,
Tornei-me então, seu passageiro,
De amar quem só amo,
Porque lhe chamo a todo tempo!
Dentro do seu coração,
Nada irá passar,
E o vento que dirá
Que em se gostar,
As janelas em luzes irão contar
Que todos os dias,
Que surgirem,
Não se irão moldar
Nem sucumbir ao espaço,
Do arrependimento.
Dentro do seu coração
Em que eu era ausência
De antes de minha vida,
Sem você chegar,
As penumbras se recolhiam,
Em formas em que me esqueço,
Destratarão ficar.
Dentro do seu coração
Todos os encontros,
Os retratará,
E as cortinas deste ato
Os descerrará,
Como primavera de uma manhã sem medo
Para um tempo calmo
De se despertar
Para os aplausos,
Em que repenso
Não desterrar,
Os males que já não vejo.
Dentro do seu coração
Os esforços a que fiquei exposto
Partirão com o incômodo de não se gostar,
Como quem ignora o sepultar
De um tempo não mais de receio.
Dentro do seu coração,
A lição é que se será,
E plena viverá
A flâmula trêmula,
De se convidar
Para o caminho,
De se conquistar,
O centro.
Dentro do seu coração,
O amor aluído,
Refletido a cada espírito,
Em que o amor se vai entrar;
A cada pulsar de um novo dia,
De sol intenso,
De não se acalmar,
Aclamará...
Que dentro de seu coração,
O regressar será o tempo!
Dentro do seu coração
Em que me temo,
Afastar...
E o vento...
Não desflorar,
O seu amor,
Que viverá o ar,
De um amar,
Que se fará fartar,
De um amor que não posso acreditar,
Que eu já não o tenho.