Ainda hoje.

Ainda hoje.

De Tania Mara Benaion de C. Motta

Ainda hoje quando penso em nós,

Sentada na areia do mar.

Sinto-me como uma criança,

Que vive sempre a sonhar

Ainda hoje quando sonho contigo,

E logo depois de despertar.

Relembro esse meu devaneio,

E sinto vontade de voltar a chorar.

Ainda hoje te espero em vão,

Mas não perco a esperança.

De outra vez te reencontrar.

Recostar em teu ombro ao te abraçar.

Ainda hoje encontro forças.

Num amor que parece não mais existir.

Embora ainda tenha espectativa,

De dizer que nunca te esqueci.

Seja esperança,

O que me leva até você.

E não me negues,

Um amor que pode sobreviver.

Ainda hoje quando te vejo,

Renascem sentimentos em mim.

E dentre todos esses sentimentos,

Há um mais forte que não chega ao fim.

Ainda hoje quando tento negar,

O que não posso nem mesmo esconder.

Vem um desejo mais forte,

De nunca querer te perder.

Ainda hoje me escondo atrás,

De um sentimento que todo mundo percebe.

Então, por favor, nunca me negue,

O que não posso pensar em perder.

Ainda hoje e ainda sempre será,

Amores que vêm, que vão e que voltam.

Instantes de alegrias e de tristezas,

Sentimentos que no peito transbordam.

Choro sozinha,

Sempre escondida e temerosa.

Não por vergonha,

Pois apesar de tudo sou teimosa.

30/04/2013

Tania Benaion
Enviado por Tania Benaion em 30/04/2013
Reeditado em 30/04/2013
Código do texto: T4267736
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