Rima sutilmente obscena.

A flauta toca a música adorada

E atrás do fogo da fumaça que me apaga

O véu que se forma tem os traços retos do rosto

No hino que toca a beleza dela

A falta de nexo que me atropela

Me lembra o desespero do olhar dela

Sair da inercia sem cautela

Nadar com as ondas, e o barco dela

Se de cima olho pela janela,

Bestificada exalto a beleza dela

E de repente sinto sua voz singela

Salto, corro de encontro ao corpo dela

B C
Enviado por B C em 30/04/2013
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