Rima sutilmente obscena.
A flauta toca a música adorada
E atrás do fogo da fumaça que me apaga
O véu que se forma tem os traços retos do rosto
No hino que toca a beleza dela
A falta de nexo que me atropela
Me lembra o desespero do olhar dela
Sair da inercia sem cautela
Nadar com as ondas, e o barco dela
Se de cima olho pela janela,
Bestificada exalto a beleza dela
E de repente sinto sua voz singela
Salto, corro de encontro ao corpo dela