NO FUNDO DO MAR

Fiz serenata ao luar,

cantei o mais forte que pude.

Sozinho, na beira do mar,

noite em sua plenitude.

No fundo das águas, sereia,

não sei se irá me ouvir.

Sua beleza passeia

por onde não consigo ir.

Queria ve-la cantando,

sua voz me seduzindo.

Na certa, estaria lhe amando,

seu corpo, nu, possuindo.

Tenho fé que algum dia,

do fundo do mar há de vir.

Vivo nesta fantasia

e dela não vou desistir.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 30/04/2013
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