Sou um carrossel
Nem sempre o mundo gira como um carrossel
Estamos no mesmo barco sem remo deixando
O vento soprar para para qualquer lado, vejo
Só poeira, fazendo da beleza o sono adormecido
Nem sempre é preciso ver o sol sair, parar na
Mesma estrada sem curvas, escrevo feito louca
Faço castelo na poeira,desenho um coração com
Frases de amor, querendo sumir no barulho das
Ondas de tanta poeira, lá vem a tarde turbulenta
Esmigalhantemente sofrida, me pega sorrindo eu
Enfrento de peito aberto sumindo no meio da poeira
Meus olhos doí, por dentro estou com um amor infinito
Parece desafeto com meu cariri no meio
Do nada, terra rachada, nem pensar em sair
Declamando meus poemas,onde meu coração errou?
Estou no cenário geopolítico do sertão esquecido