Roca da Vida
Mãos vazias e olhar marejado,
Pela face pequena
Chega o pranto, o dia anoitece,
A noite acontece sugerindo versos
Vocábulos com o silêncio... Esperança!
Sobre a folha sem pautas
A pena tremula inundada de solidão,
Inventa seu próprio Ravel ouvindo o vento,
Dialogando com estação pelo passeio
Amarelado sem passos, apenas o destino!
Confio no Grã Mestre,
Enfim, entrego minhas quimeras
Sabendo que amanhã haverá um jardim
Colorido como o céu no pôr do sol
Enfeitando meu chão de giz!
Para cada lágrima um cálice divino,
Ao coração e a alma a simplicidade...
Ah! Nobre sentimento, amor!
Entre as cordas de aço
O som que amanhece, desperta,
Desnuda o sentir em lamentos
Melancólicos oriundos da magia,
Que encanta girando a roda do viver!
26/04/2013
Porto Alegre - RS