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INEBRIAMENTO
Odir Milanez
Dela eu me embriago
Eu a trago na taça,
na taça que trago.
Essa taça que traça
figuras na mesa
e depois as destraça
pra minha tristeza...
Dela me entonteço,
quando a vejo no vinho,
e me alegro, e me esqueço
que bebo sozinho
esse vinho sangrento
onde tento afogá-la,
sufocar onde tento
sua voz, sua fala
falando inverdades
ao dizer que me ama
e deixando saudades
sem fim, sobre a cama.
Nessa cama onde deito,
sem mais pensamento,
largando no leito
meu inebriamento...
JPessoa/PB
25.04.2013
oklima
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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...