MAL DE AMOR
EM UM DIA DE DESVARIO
EM NOITE DE LUA CHEIA
SENTADO NA BEIRA DO RIO
FEITO GARIMPEIRO SEM BATEIA
SENTINDO O PEITO AMARGURADO
EU CHORAVA COPIOSAMENTE
O ÚNICO CONSOLO AO MEU LADO
ERA UMA GARRAFA DE AGUARDENTE
BEBÍ NO PRÓPRIO GARGALO
O LÍQUIDO ABRASADOR
ME SENTIA PEDRO APÓS O GALO
MISTO DE JESUS E JUDAS TRAÍDOR
APÓS A GARRAFA VAZIA
O PEITO JAZIA CHEIO DE DOR
DESCOBRÍ NAQUELE DIA
QUE NADA CURA O MAL DE AMOR