Real conto, inacabável soneto
O que teus olhos afundam em meu corpo,
nasce de meu mais precioso louvor.
A ira de um Deus perverso contra teu guerreiro fiel.
Lágrimas de um poeta embriagado de paixão.
De tua posse em noite devastadora,
às lembranças de um pesar incessante.
Sonho por um acordo divino.
A utopia de um olhar distante.
Queima minha face nossos lados cruéis.
Enjaula minha alma este autêntico pesadelo.
Nasce da esperança o caminho para uma brisa confortante.
Em tormentas devastadoras nosso alado cavalo irá lutar.
De um Império roto e tétrico à Natureza de lindos seres místicos.
De uma lamúria em um realístico conto a um impugnante e infindável soneto.